sábado, junho 27, 2020

E Falo do sertão


Não tem mais o zé fortuna
Nem Tede vieira pra composição
Não tem moda de viola
Sem música nova só da Tião
Mas eu também sou poeta
Minha conversa é reta e sou violeiro
Por isso eu trago a letra certa
Sou um pensador e ainda sou um estradeiro
Eu digo então
E Falo do sertão
E desse Brasil inteiro

Vou te contar
Minha fala vai mostrar
Que sou bem verdadeiro

Eu sou da roça e raiz
Está do jeito que sempre quis
Nesse mato eu me faço
Pois é assim que sou feliz

Eu faço a minha parte
Eu só ensino o amor
Tocar violão é tradição
Com poesia tem mais sabor


Quando eu pego a minha viola
Tudo desenrola e faz bem pra gente
Pois a canção caipira é alegria
E bem envolvente
Junta todo mundo e mais profundo
A gente ama
Coisa é boa é roça e bater uma prosa
A turma me chama

Eu digo então
E Falo do sertão
E desse Brasil inteiro

 vou te contar
Minha fala vai mostrar
Que sou bem verdadeiro











sexta-feira, junho 19, 2020

Live Pitty

É sempre muito bom ver a cantora Pitty ao vivo, assim, cantando outros estilos musicais. Dá pra ver que ela deu uma mudada ao passar dos tempos, depois dos quarenta anos, ela vem compondo e cantando estilos diferentes do Rock tradicional.

E por sinal, muito bom pra gente, que, acompanha a cantora desde o início da carreira, e apreciando as mudanças e a forma de expressar da artista. Eu por exemplo, estou aqui, escrevendo e acompanhando ao vivo a Live que ainda não acabou até o momento. Dá pra se ver que o seu guitarrista Martin, é um excelente músico, toca muito bem qualquer tipo de canção no violão. E a Pitty, como sempre, bem arrumada e estilosa, mas com seu jeito simples, bem simples, para uma cantora de Rock consagrada no Brasil, ela é teve e ainda tem sempre uma postura simples, sempre bem humorada e sem compromisso de clichê.

Teve momentos na Live que durante as conversar entre Pitty e o guitarrista Martin, a mulher do Google falava, e a galera avisava por chat que estava tendo interferência da "moça do Google" mas tudo acabou em diversão entre a cantora e os fãs que acompanhava a live.

 A Live não acabou mas vou ficando por aqui. 
Viva a literatura e viva a música!

Viva nossas expressões!!

Vlad Salomão

sexta-feira, junho 12, 2020

Eu e o Severino


Eu tinha um companheiro por nome de Severino
Ele me conhece desde meu tempo de menino
Trabalha na fazenda, era um pai de meus amigos
Me aconselha pra fugir sempre dos perigos

Era um certo dia eu e mais o Severino
Sempre observava quem na estrada estava vindo
Era um homem moreno e alto e também apavorado
Pediu pra nós uma ajuda para um problema complicado

Era um tempo tão quente sem sinal nada de chuva
Mas pra nós qualquer hora é hora de ajuda
O homem precisava de arroz e feijão
Família passando fome sem café e sem um pão

Mas para Deus fazer sua obra pode ser qualquer momento
Mandou eu e o Severino livrar o homem do tormento
Fomos até na cidade, buscar uma doação
Passamos na venda e compramos mantimentos feijão

Chegando na estrada o homem ansioso nos avistou
A comida que era pra ele a gente entregou
Esse homem na estrada então ajoelhou
Agradecendo a Deus que sua família se salvou


Religião não salva ninguém quem salva é a atitude
Praticar o amor, união e mais virtude
Eu e o severo naquele momento foi Deus que enviou
Faça o bem sem olhar a quem Jesus Cristo ensinou

Rei do Salgado


Numa lanchonete de Uberlandia
Eu vi com os meus olhos esse fato que revela
Onde o pastel corria a rodo
No centro da Tubal Vilela

Nisso chegou o Isaias
Trazendo na moto uma caixa engatada
E pro garçom ele pediu um suco
Que era pra dar uma hidratada

Levantou um boyzinho
Falou pro dono eu fico grilado
Quando um caboclo que não se encherga
Num lugar desse sempre lotado

Senhor deve deixar entrar
Só quem tem carrão e chapéu
E pra encerrar o assunto eu garanto
Que está presente do Rei do Pastel

Foi uma salva de palmas gritaram viva
Pro pasteleiro que tem milhões de seu pastel
Nesse rico chão uberlandense

Suas vendas têm potência no centro
E nos bairros vizinho, portanto veja que esse ambiente
Não é para qualquer um que vence

Com um modo bem corte
O Isaiss responde pra rapaziada
Esses pasteis não me assuntam
Topo em aposta a qualquer parada

Cada um desse pastel
Eu ponho um salgado da minha cestinha
E pra encerrar o assunto eu garanto
Que ainda me sobra mil coxinhas

Foi um silêncio profundo
O Isaias deixou o povo mais pasmado
Pagando o suco com mil reais
E disse o garçom pra guardar o trocado

Quem quer quiser meu endereço
Que não se faça de arrogado
É só chegar em Minas Gerais
E perguntar pelo rei do salgado



Vlad Salomão

quinta-feira, junho 11, 2020

Fazenda Capim Branco


Era uma vez eu tinha 1 ano de idade
Conto como se fosse ontem, dá até saudade
Morávamos na fazenda capim branco
Fazenda de produtividade era bonita um encanto
Existia muita gente com alegria e também satisfação
Tinha o Mussum, o Carocinho, eram os mais de “zoação”
Eram vários nomes, bons homens igual o Araguari
Mas pena que alguns já se foram entre outros que não estão neste grupo aqui
Eu gostava de morar ali, tinha um ar puro e pássaros cantando
Nosso cachorro chamava Duck, Eu e o Vanilson ficava brincando
O tempo passa e vem buscando o futuro
E ficam coisas valiosas que vivemos neste mundo
O Wesley foi o meu primeiro amigo
Junto comigo e com o Vanilson era tudo divertido
Depois conheci o Thiago lembro até de um fato ocorrido
Eu andava da bicicleta dele de manhã e escondido
Mas um parceiro que tive ali que era muito gente fina
Fui somando mais amizade dessa vez foi uma menina
Ela era pequena, uma criancinha chamada Lívia Rodrigues
São 25 anos de amizade e falando a verdade foi momentos felizes
Conheci um certo dia um menino subindo o morro debaixo do sereno
Era o Régis filho do Rui que chamava o Vanilson de Pequeno
Amigo pra toda hora e temos história pra contar
Fomos na casa dele e conhecemos o Serginho que estava lá
Serginho virou Serjão e ficou mais alto do que eu
Se o Isaias querer contar tem milhões de fatos que aconteceu
Isaias e o Alexandre pareciam dois meninos
Que aprontavam e rodavam no “prêminho” do Brasilino
Borges é um cidadão que marcou nessa história
Ele fez parte dessa fazenda, nas dificuldades e também nas glórias
Não perdeu o contato de quase ninguém e está sempre ligado em tudo
Foi ele que me passou boa parte da galera desse grupo
Alô Rui! Estamos aí meu amigo! Segue debaixo de chuva ou sol
Era bom na “boleragem” mas também na malandragem jogando futebol
Eu tenho um orgulho de conhecer desde menino
Gente fina demais, cidadão lá de Goiás o nosso Severino
Augusto era “magrelo” mas eu aqui pra você eu revelo desse parceiro
Fiquei sabendo que ele está tocando uma viola até parece o Tião Carreiro
Entrou aí com a gente o César primo do Régis e do Thiago
Manda alo pra gente, alegre e contente com versos bem bolados
Douglas o famoso carneirinho, sacanagem dos meninos deixava ele enfezado
Tornou um dos melhores amigos, como aqui reunidos sou um cara privilegiado
Alô Guilherme! Era farra e brincadeira, sempre humorado nosso enfermeiro sertanejo
Eu e o Serjão ia cedo no Guilherme buscar leite para fazer um pão de queijo
Está aqui presente, falando com a gente o “truta” Jorginho
Nosso grupo é rico com a presença desse amigo Leandro Neguinho
O Luquinhas que deixava nosso campinho bem arrumado
Corria demais, era difícil ir atrás era um jogo bem jogado
Quem era admirador nato do Cristiano Ronaldo que nem quero te contar
Robinho... que estava e ainda está pronto para um coreto mais também para aconselhar
Rodrigo cowboy, sertanejo e estradeiro que gosta de compor e cantar
Ele roda tanto o mundo que a gente nunca sabe onde ele está
O Vanilson, menino bom de amizade que gostava de ir lá no Valdemar
E a Maria e o Valdemar não liberavam ele, e fazia ele almoçar

E Eu?! Sou um que guarda cada um no coração e registro portanto
Um forte abraço e saudações de coração desde grupo Capim Branco



Vlad Salomão

terça-feira, junho 09, 2020

Quarentena


Eu sei, sei que tudo acontece nessa vida
Tanta coisa até passam despercebidas
Mas agora está explicita pra todos ver
Tentei, te avisar que deveria mudar então
Mas vejo que não tá nem aí nem presta atenção
E hoje vê tudo isso acontecer

Agora, nem dá mais tempo de nada não
Antes era correria e ambição
Agora está aí pra você ver
A gente era feliz e não sabia
Não tinha nada de pandemia
Agora é ser humilde e reconhecer

Até eu aqui não sei mais o que faço
Não pode um beijo e nem abraço
Situação que até te fez chorar
E a quarentena está te ensinando agora
Muita gente sem chão apavora
Será que aprendemos mais amar



Vlad Salomão

Voltando a ser e indo a ser

Estou voltando a ser um Vlademir de antigamente e também indo a ser um homem renovado e com mais descobertas pra vida. Hoje mesmo fiz ativ...